Moradores denunciam aumento da violência na área Itaqui-Bacanga

Quatro homicídios foram registrados na área durante o fim de semana.

Moradores assustados com a violência denunciam a falta de segurança na área Itaqui-Bacanga, em São Luís. Dos seis homicídios registrados no último fim de semana na ilha de São Luís, quatro foram na Vila Embratel. Os moradores se reuniram com representantes da polícia, querem segurança reforçada, mas até agora nenhuma solução chegou.

Segundo a Secretaria de Segurança, no mês de abril foram registrados na região metropolitana 76 homicídios dolosos, quando há intenção de matar. Ano passado, no mesmo mês, foram 49 assassinatos. Fazendo uma comparação com abril de 2009, é possível observar que os homicídios cresceram 123% na região metropolitana em 4 anos.

Maio também começou violento, 16 homicídios só nos seis primeiros dias do mês. Quase a metade do total do mês todo no ano passado: 36. De acordo com o Disque-Denúncia, de 2011 para 2012 houve uma aumento de 38% de denuncias relacionadas a assassinatos em São Luís. São Luís lidera com 3 mil 321 denuncias. O serviço mantido por uma ONG divulga ainda em cartazes e via internet fotos de procurados, em alguns casos são oferecidas até recompensas.

Diante de bandidos mais ousados, novas estratégias que ganham até apoio interestadual. Gestores de segurança pública da região Nordeste estiveram em São Luís discutindo como combater a atuação de criminosos por meio da integração das polícias dos Estados.

fonte: G1 Maranhão

TEMPORAL DESTRÓI CASAS NA ÁREA ITAQUI BACANGA

Casas desabam na área Itaqui-Bacanga



Mais um temporal acompanhado de ventania provocou estragos em diversos pontos da capital maranhense. Na última segunda-feira (13) na região Itaqui-Bacanga duas casas desabaram. 23 km/h, essa foi a velocidade do vento registrada às três horas da tarde em São Luís. O que parece pouco foi suficiente para arrancar telhas, derrubar árvores e destruir casas.

Parte de uma residência desabou no Sá Viana. No momento do acidente, uma idosa estava sozinha no local. Já no bairro Cidade Nova duas casas foram destelhadas. A situação mais crítica foi na residência de dona Mônica Gama, que aos 73 anos ficou desabrigada.

Na Universidade Federal do Maranhão pelo menos dez árvores caíram. Fotos postadas nas redes sociais mostravam os alagamentos em vários prédios. Na rua da alegria, também no Sá Viana, a galeria não suportou o volume de água e deixou os moradores ilhados.

Situação semelhante foi registrada no Jambeiro. No São Cristovão, o forro do Centro Comercial Marajó desabou, o espaço foi interditado.

O mesmo aconteceu nos correios do Tirirical. Na Vila Itamar um poste caiu e várias casas foram destelhadas. No aeroporto Hugo da Cunha Machado parte do muro que pertence à Infraero não resistiu. Os bairros mais afetados pelas chuvas ficaram sem energia elétrica.

fonte: Idifusora